Dispomos de uma equipa experiente e altamente especializada, com formação em técnicas e metodologias de intervenção avançadas, focalizadas e de curta duração para o tratamento da:
Além disso, disponibilizamos serviços orientados para:
No decurso do seu processo de desenvolvimento, as crianças e adolescentes são muitas vezes confrontados com situações face às quais não conseguem responder de uma forma saudável e harmoniosa, seja por ausência de determinados recursos (emocionais, cognitivos e/ou comportamentais) ou pelo facto de essas situações serem demasiado exigentes para o seu nível de desenvolvimento. Tais situações podem interferir ou mesmo impedir o seu normal desenvolvimento.
A MIND BRAIN disponibiliza um conjunto de serviços orientados para a prevenção e resolução de diferentes problemáticas:
Disponibilizamos também serviços de:
Porque os recursos humanos são o recurso mais valioso das empresas, e porque sabemos que a saúde mental e o bem-estar dos colaboradores está directamente relacionado com os níveis de produtividade e com os índices de absentismo, disponibilizamos serviços especializados para as diferentes necessidades das empresas:
Quando a concorrência é mais exigente, e quando se quer alcançar resultados de excelência, investir apenas na preparação física e técnica não é suficiente. Para alcançar a vantagem competitiva que separa o sucesso do fracasso, é imprescindível investir também na preparação psicológica. A preparação psicológica constitui um dos principais elementos diferenciadores de quem alcança resultados de excelência.
Com recurso a uma diversidade de ferramentas inovadoras e focalizadas (Neurofeedback, Brainspotting, EMDR, TIR, Coaching) a MIND BRAIN disponibiliza serviços especializados na preparação/desenvolvimento mental (aumento da confiança, foco, perserverança, resiliência, motivação) e na regulação emocional, orientados para:
Estes serviços podem ser solicitados para a resolução de um problema específico, ou para um acompanhamento mais prolongado que vise a melhoria das capacidades psicológicas indispensáveis a um desempenho de excelência.
A Psicologia Clínica tem como principal finalidade a avaliação, diagnóstico e intervenção ou apoio psicológico nas doenças mentais, nas dificuldades comportamentais, emocionais, cognitivas, e no sofrimento psíquico qualquer que seja a sua causa. Visa também a prevenção da doença e diminuição de situações de risco, e a promoção e manutenção do bem-estar e da saúde física e mental. A psicologia clínica é dirigida a pessoas de todas as idades (desde a infância à terceira idade).
Principais domínios de intervenção:
• Depressão
• Ansiedade, ataques de pânico, fobias e obsessões
• Problemas relacionais e dificuldades de comunicação
• Experiências pessoais de sofrimento psíquico
• Baixa auto-estima
• Perturbações de adaptação a acontecimentos de vida (casamento, desemprego, perdas, separações…)
• Comportamentos aditivos (consumo de álcool, drogas, jogo compulsivo…)
• Perturbações alimentares (bulimia, anorexia…)
• Hiperactividade e défice de atenção
• Perturbações de comportamento
• Etc.
Na MIND BRAIN privilegiamos uma intervenção dinâmica e colaborativa, em que o psicólogo e o cliente continuamente identifiquem problemas, definam objectivos e ajustem os planos de intervenção, por forma a garantir o alívio dos sintomas, o restabelecimento do equilíbrio psicológico, a diminuição ou eliminação de um estado patológico e o bem-estar do cliente; assim como o estabelecimento de uma relação terapêutica com os clientes de genuína aceitação, empatia, total respeito e compreensão; e intervenções ajustadas à singularidade de cada cliente, que não se centrem apenas no mesmo, mas também nos seus contextos imediatos (família, trabalho, escola…) e na qualidade da interacção que estabelece com eles.
Além disso, favorecemos a promoção e desenvolvimento dos recursos pessoais (auto-conhecimento, resiliência, autonomia, assertividade, amor próprio, foco, perseverança, aceitação…) da pessoa, de modo a torná-la capaz de adaptar-se saudavelmente à situação em que se encontra, e a (re)encontrar o seu equilíbrio e bem-estar.
A nossa prática profissional assenta em quadros teóricos e suportes técnicos estruturados e sustentados pela melhor evidência científica, e no domínio de competências ao nível da dimensão ética profissional, comunicação e relacionamento humano, bem como entrega e interesse genuíno pelos problemas humanos, capacidade de observação e análise, neutralidade, e atenção à realidade individual e social.
A palavra psicoterapia tem origem grega. Psyche significa mente e therapeuein curar. Trata-se de uma intervenção, assente em técnicas validadas cientificamente, cuja finalidade é tratar questões relacionadas com o funcionamento da nossa mente e cérebro e os problemas psicológicos associados: depressão, ansiedade, dificuldades de relacionamento e de comunicação, traumas, perdas, problemas na esfera familiar, no trabalho, entre outros.
A psicoterapia é também utilizada para desenvolver a capacidade de gerir com autonomia e eficiência os desafios da vida, favorecer a autoconsciência e o autoconhecimento, e o desenvolvimento de diversas competências: comunicação interpessoal, regulação das emoções, controlo e tolerância ao stress, resiliência e resolução de problemas. A psicoterapia é um método de tratamento eficaz e seguro que ajuda as pessoas de todas as idades a ter uma vida mais feliz, mais saudável e mais produtiva.
Na MIND BRAIN, a intervenção psicoterapêutica tem como opção estratégica o recurso, em cada caso particular, aos métodos e técnicas (validadas cientificamente) que melhor se ajustem às características e necessidades de cada pessoa, e que garantam, no menor período de tempo, uma resposta efectiva aquilo que motivou a procura de ajuda. Independentemente do modelo teórico ou técnicas a adoptar, planeamos e implementamos o tratamento, assente na melhor evidência científica disponível, que melhor responda à queixa ou problema que levou a pessoa a recorrer à psicoterapia.
A nossa intervenção alicerça-se no objetivo geral de responder de forma ética, competente, responsável e eficaz às necessidades psicológicas dos clientes que recorrem aos nossos serviços, e de garantir a promoção e desenvolvimento dos seus recursos comportamentais, cognitivos e emocionais. Na relação terapêutica mantida com os nossos clientes, favorecemos uma postura de não julgamento, de empatia, de total respeito, de validação e compreensão das emoções e sofrimento da pessoa, ajudando-o a elaborar e integrar novas possibilidades, e oferecendo a segurança necessária para a sua mudança/(re)equilíbrio.
Alguns sinais de que deve recorrer à psicoterapia:
• irritação frequente, ansiedade e maior impulsividade
• sensação esmagadora e prolongada de tristeza e desânimo
• necessidade de orientação ou apoio para algum problema
• os problemas não parecem melhorar apesar de toda a ajuda de familiares e amigos
• dificuldades de concentração, problemas de memória
• medos, preocupação excessiva, pensamentos catastróficos
• dificuldade de ajustamento a mudanças na sua vida
• etc.
A neuropsicologia é uma área da Psicologia que surgiu da interligação da Psicologia e da Neurologia, e que se dedica ao estudo e compreensão da relação entre o sistema nervoso (sobretudo a actividade nervosa superior) e o comportamento, a cognição, a emoção, a motivação e a vida em relação.
Integrada no quadro fenomenológico da Psicologia, a Neuropsicologia trabalha em interdisciplinaridade com muitas áreas, nomeadamente com as neurociências, a neurologia, a psicologia clínica ou a psiquiatria. O psicólogo especialista em Neuropsicologia actua sobretudo a dois níveis: avaliação neuropsicológica e reabilitação das alterações cognitivas, comportamentais e funcionais causadas principalmente por disfunções e lesões cerebrais.
A avaliação Neuropsicológica consiste numa avaliação quantitativa e qualitativa das funções cognitivas, comportamento e emoções, através da administração de provas neuropsicológicas e escalas funcionais e comportamentais. Pode ser útil no acompanhamento do envelhecimento cerebral normal, como método de prevenção e despiste de problemas e dificuldades futuras, ou na avaliação de défices decorrentes de acidentes ou doenças.
A avaliação neuropsicológica é recomendada nas seguintes situações:
•Dificuldades/queixas ao nível: da memória, da atenção/concentração, da resolução de problemas, e/ou do cálculo
• Alterações/perturbações da linguagem
• Alterações do comportamento e personalidade
• Após acidentes vasculares cerebrais (AVC) e traumatismos crânio-encefálicos (TCE),
• Nas doenças demenciais degenerativas como o Alzheimer
• Em doentes com perturbações psicóticas (esquizofrenia) ou com doença bipolar
• E em todas as situações em que os indivíduos ou familiares notam alterações no seu dia-a-dia, em tarefas anteriormente simples de realizar.
A reabilitação neuropsicológica inclui um conjunto de práticas em que o profissional de saúde actua junto com o paciente para reduzir o efeito de défices cognitivos e/ou comportamentais que se constituem como obstáculos funcionais ao desempenho adequado em tarefas do dia-a-dia. A partir dos dados obtidos na avaliação neuropsicológica, é delineado e implementado um plano de intervenção especializado de reabilitação ou de estimulação cognitiva e comportamental, com vista à recuperação total do défice ou a estabilização dum processo de deterioração e adaptação ao mesmo, de modo a aumentar a funcionalidade e autonomia dos pacientes. Esse plano pode, se necessário, incluir o acompanhamento à família no sentido de a capacitar a lidar com as eventuais limitações funcionais e/ou de ajustamento psicológico a essa nova realidade.
O Neurofeedback é uma técnica avançada de gestão e controlo dos padrões do cérebro para que este funcione de forma mais saudável. Consiste num tratamento que tem como principal objetivo melhorar o funcionamento cerebral através da estimulação das habilidades naturais do cérebro, corrigindo distúrbios e regulando e desenvolvendo as suas potencialidades, e assim melhorar o desempenho cognitivo, emocional e comportamental.
O neurofeedback não é invasivo, é indolor, não emite electricidade e nem recorre a medicamentos. Limita-se à aplicação de sensores que se colocam no couro cabeludo para captar os sinais eléctricos (ondas cerebrais) provenientes dos neurónios, que são descodificados e processados por um software especializado, permitindo que a pessoa acompanhe o funcionamento do seu cérebro em tempo real. A partir desse feedback em tempo real, o paciente vai aprendendo, de forma gradual, a reorganizar e controlar as frequências das ondas cerebrais, ou seja, a treinar o seu cérebro a funcionar de forma mais equilibrada, tratando os problemas de funcionamento ou aliviando os sintomas e a necessidade de medicamentos.
Na MIND BRAIN, o processo de intervenção por Neurofeedback divide-se em dois momentos. Primeiramente é realizada uma avaliação por qEEG (Quantitative Electroencephalogram), que nos permite medir a actividade elétrica do cérebro, e através de uma análise estatística converter essa atividade elétrica em mapas cerebrais. Estes mapas cerebrais permitem-nos avaliar o funcionamento cerebral e delinear intervenções específicas para as áreas do cérebro que se encontram com um determinado grau de disfunção. Num segundo momento procedemos à intervenção para correcção das disfunções detectadas no qEEG, através do treino de determinadas ondas cerebrais que se encontram relacionadas com as dificuldades experienciadas pela pessoa.
O neurofeedback permite tratar de forma natural problemas decorrentes de alterações no funcionamento cerebral como:
• Hiperactividade e défice de atenção
• Depressão
• Ansiedade e ataques de pânico
• Perturbação obsessiva-compulsiva
• Dificuldades de concentração
• Dificuldades de memória
• Enxaquecas frequentes
• Perturbações de sono (insónias)
Além disso, o Neurofeedback tem demonstrado excelentes resultados na melhoria da performance desportiva, profissional, académica e artística. Muitos atletas de alta competição recorrem ao Neurofeedback para melhorar a concentração, o foco e o seu rendimento desportivo. Executivos e empreendedores também o utilizam para melhorarem as suas capacidades de liderança e gestão das suas empresas ou projectos. Muitos músicos relatam que aperfeiçoaram mais rapidamente a execução dos seus instrumentos musicais. Há inclusive muitos relatos de pessoas que adquiriram melhor capacidade de meditar ou praticar Mindfulness.
Suportada pelas mais recentes descobertas da neurociência, a Hipnose Clínica é actualmente legitimada como uma técnica terapêutica de reconhecido valor para coadjuvar o tratamento de diversos problemas de ordem emocional/psicológica e até fisiológicos.
Na MIND BRAIN, a intervenção psicoterapêutica com recurso à Hipnose Clínica partilha da abordagem Ericksoniana, que assenta no pressuposto de que o cliente possui os recursos e capacidades de resolução de problemas que podem ser activados e potenciados através da hipnose. O terapeuta é encarado como um facilitador, que poderá ajudá-lo no seu processo de mudança e de promoção do seu desenvolvimento e equilíbrio, mas a resposta/solução está em si mesmo.
Ainda de acordo com a abordagem Ericksoniana, todos podem beneficiar da hipnose, dado que todos possuímos a capacidade de recorrer ao uso da imaginação num estado focalizado de atenção, que nos permita aceder de forma criativa às aprendizagens e conhecimentos acumulados ao longo da vida. Assim, através da hipnose a pessoa pode descobrir novas formas de lidar com a doença e com os seus problemas, e também promover o seu desenvolvimento pessoal e a maximização do seu potencial.
A Hipnose Clínica consiste, na prática, no uso da linguagem (com recurso a sugestões directas e indirectas, histórias e metáforas) para fins terapêuticos. Pode ser entendida como um recurso de comunicação que possibilita de maneira natural, profunda e consistente, identificar e modificar a estrutura da realidade subjetiva de cada indivíduo, e aceder e mobilizar as suas capacidades e recursos internos.
Na MIND BRAIN, a terapia com recurso à Hipnose Clínica é tendencialmente uma intervenção breve e de cariz experiencial, motivo pelo qual muitas pessoas procuram-nos pois os resultados costumam aparecer em poucas sessões.
Existe bastante literatura científica que comprova que a hipnose é uma ferramenta segura e eficaz como coadjuvante no tratamento das seguintes situações clínicas:
• Depressão
• Ansiedade (generalizada e associada a procedimentos médicos)
• Stress, fobias e medos
• Controlo da dor (incluindo dor crónica e obstétrica)
• Asma, hipertensão e diabetes
• Síndrome do cólon irritável
• Obesidade/perda de peso
• Cessação tabágica
• Preparação e recuperação de cirurgias
• Oncologia (redução dos sintomas psicológicos e somáticos associados aos tratamentos)
Importa reforçar que a hipnose não é uma abordagem psicoterapêutica em si mesma, mas sim uma ferramenta terapêutica, e que apenas deve ser utilizada por profissionais com formação de base na área da saúde e devidamente habilitados para os problemas clínicos a tratar.
Importa, ainda, esclarecer que no estado de transe: não vai dormir, não vai ficar inconsciente, não irá fazer ou dizer nada contra a sua vontade, terá a noção do que está a acontecer, manterá sempre o controlo, pelo que se desejar sair do estado hipnótico pode fazê-lo, simplesmente abrindo os olhos. Além disso, ninguém pode ser hipnotizado contra a sua vontade, a pessoa tem que querer ou aceitar ser hipnotizada para poder experienciar e beneficiar das sugestões e do poder da sua imaginação.
O Coaching é um processo assente num relacionamento humano, no qual um indivíduo (coach) se compromete, a partir de uma postura não directiva, a apoiar outro (coachee) no seu processo de crescimento pessoal ou profissional. O coachee é considerado o alvo do processo, é aquele que beneficia do apoio e ajuda do coach para maximizar o seu potencial, eliminar bloqueios, melhorar competências, desenvolver a autoconsciência e o autoconhecimento, e até descobrir capacidades e recursos que julgava não possuir.
Todos os processos de Coaching iniciam-se com a clarificação do estado actual do coachee (tomada de consciência da sua realidade no momento presente e dos recursos de que dispõe), para em seguida definir-se qual o estado desejado (quais os objectivos que pretende alcançar). A partir daí, o coach ajuda o coachee a identificar os factores impeditivos e facilitadores e a realizar as acções que o levarão do estado actual ao estado desejado.
O coach não indica um caminho e nem propõe soluções. Ele esforça-se em abrir novas perspectivas, mas sem impô-las ou assegurar qual a mais válida, essa descoberta compete ao coachee. Promove-se, pois, a responsabilização do coachee pela sua caminhada até ao alcance do estado desejado. Pretende-se que este seja capaz de assumir a responsabilidade pelos seus sucessos e fracassos. Compete ao coachee a definição dos resultados que pretende alcançar, e ao coach acompanhá-lo nesse percurso, mantendo-o como responsável da acção, estimulando-o e procurando extrair do próprio as estratégias e soluções para o alcance dos objectivos por si definidos. Ou seja, que o coachee consiga descobrir em si mesmo os recursos necessários ao alcance das suas metas pessoais.
Na MIND BRAIN procuramos criar as condições que permitam aos indivíduos a elaboração e implementação de um projecto de vida ou de carreira congruente com os seus valores, interesses e competências. Assumimos o Coaching como um processo planeado de crescimento e superação, assente na aprendizagem-acção e no questionamento, fortemente orientado para a acção e para os resultados. Um dos nossos principais objectivos é assegurar que a pessoa (coachee) defina os seus objectivos e identifique e implemente as acções necessárias ao alcance dos mesmos.
Ao invés da análise aprofundada de um problema, procuramos orientar a atenção da pessoa para a resolução do mesmo. Através do recurso a perguntas, eliciamos a autodescoberta de quais as opções e os recursos de que dispõe, para em seguida definir-se um plano de acção com vista à sua superação. A sua transformação e a maximização do seu potencial só são possíveis se empreender acções diferentes daquelas que a têm mantido no estado não desejado. Sem a acção, orientada para o estado desejado, a mudança não é possível.
O Coaching, enquanto processo que produz mudanças num curto espaço de tempo, destina-se a todas as pessoas ou organizações que pretendam alcançar mais rapidamente os seus objectivos. O foco é colocado no presente (análise da realidade/estado actual da pessoa ou organização) e no futuro (aquilo que se pretende atingir/estado desejado, quando e como poderemos lá chegar).
O coaching contribui para:
• Aumentar a autoconsciência e o autoconhecimento
• Clarificar e organizar o pensamento
• Desenvolver a proactividade e a criatividade
• Melhorar a tomada de decisões, o desempenho e a comunicação interpessoal
• Adquirir novos conhecimentos, competências e recursos
EMDR - Eye Movement Desensitization and Reprocessing, significa Dessensibilização e Reprocessamento através do Movimento Ocular. Caracteriza-se por ser uma terapia breve e focalizada na dessensibilização e reprocessamento de memórias/experiências emocionalmente traumáticas por meio de estimulação bilateral do cérebro, a qual promove a comunicação entre os dois hemisférios cerebrais.
O tratamento com EMDR inclui a utilização do movimento alternado dos olhos, podendo alternar com o uso do toque ou de sons bilaterais. A estimulação sensorial bilateral parece activar várias áreas cerebrais e estimular a capacidade intrínseca do cérebro humano para resolver perturbações emocionais e adoptar insights adaptativos (processamento adaptativo da informação). Ou seja, promove a dessensibilização daquilo que perturba a pessoa, originando um estado mais adaptativo e saudável, no qual razão, emoção e acção ficam mais alinhadas.
Esta nova abordagem para o tratamento de traumas emocionais foi desenvolvida, na década de 80, pela Dr.ª Francine Shapiro, psicóloga americana, e foi inicialmente utilizada para tratar pacientes com stress pós-traumático. Desde então tem sido um dos métodos psicoterapêuticos mais investigados, tendo-se desenvolvido e evoluído através das contribuições de terapeutas e investigadores de todo o mundo, e o seu uso foi ampliado para outras patologias (fobias, pânico, depressão, ansiedade, compulsões, dor crónica, luto complicado, traumas com diversas etiologias e doenças psicossomáticas) e para a optimização do desempenho.
Um número substancial de estudos científicos já provou a eficácia do EMDR. Os resultados destes estudos indicam que o EMDR é altamente efectivo, e que os resultados são alcançados de forma rápida e que permanecem de forma duradoura. Inclusive, a Organização Mundial de Saúde - OMS (2013) e a Associação Americana de Psiquiatria – APA (2004) reconhecem a sua eficácia e recomendam a terapia EMDR.
A investigação científica conduzida até hoje, e o contributo das informações clínicas de milhares de terapeutas, têm vindo a demonstrar que o EMDR é especialmente eficaz no tratamento de:
• Stress Pós-Traumático (veteranos da guerra, ataques terroristas, catástrofes, pedofilia...)
• Ataques de Pânico
• Lutos complicados
• Perturbações dissociativas
• Memórias perturbadoras
• Ansiedade e perturbações relacionadas
• Fobias
• Redução do stress
• Comportamentos aditivos e compulsivos
• Pesadelos recorrentes
• Abusos sexuais
• Maus-tratos físicos
O Brainspotting surgiu como uma nova abordagem terapêutica de reprocessamento psicofisiológico, tendo sido criada e desenvolvida desde 2003 por David Grand. É um método de tratamento focalizado, que funciona identificando, processando e libertando fontes neuro-psicológicas de dor física e emocional (traumas, dissociações e outros sintomas). O método pode ser, simultaneamente, uma forma de diagnóstico e de intervenção e o seu efeito intensificado com o uso de sons bilaterais.
O Brainspotting funciona como uma ferramenta neurobiológica de reprocessamento psicofisiológico, chegando a experiências e sintomas que normalmente estão fora do alcance da mente consciente. Trabalha-se com o cérebro profundo e com o corpo através do acesso directo ao Sistema Nervoso Autónomo e Límbico do Sistema Nervoso Central. O Brainspotting processa até à profundidade do centro reflexo que se encontra no cérebro profundo, tão fora da nossa experiência consciente como a respiração, a circulação ou a digestão. O Brainspotting “desarma” o trauma, o sintoma, a perturbação somática e as crenças disfuncionais ao nível do centro reflexo. Como tal é um método de tratamento que tem resultados psicológicos, emocionais e físicos.
O modelo teórico de Brainspotting reconhece a capacidade inata do corpo de se auto-monitorizar, isto permite o processamento e a libertação de áreas (sistemas) que se encontram em desequilíbrio, incluindo a possibilidade de reduzir e/ou eliminar a dor física, e a tensão associada a perturbações psíquicas e físicas.
Localizado através da posição ocular, o brainspot é um subsistema fisiológico que armazena a experiência perturbadora em forma de memória. De forma prática, numa sessão, o terapeuta com formação em Brainspotting, acede (a partir da posição ocular) a esses pontos no cérebro que armazenam as experiências traumáticas e "substitui" essa rede de memórias, de modo a que o evento traumático deixe de perturbar a pessoa. O foco de atenção estimula um processo profundamente integrador e curativo dentro do cérebro.
O Brainspotting é dirigido a pessoas de todas as idades tanto para a intervenção em situações clínicas como para a optimização do desempenho:
• Perturbação de ansiedade, fobias e perturbação de pânico
• Perturbação depressiva e perturbação bipolar
• Traumas e Stress Pós-Traumático
• Hiperactividade, défice de atenção e dislexia
• Gaguez
• Pesadelos recorrentes
• Enxaqueca e cefaleias crónicas
• Desmotivação e baixa auto-estima
• Optimização do desempenho desportivo, académico, profissional e artístico
• ...
TIR – Traumatic Incident Reduction, que significa redução de incidentes traumáticos, é uma metodologia de intervenção que deriva de princípios estabelecidos por renomados psicólogos como Ivan Pavlov, Sigmund Freud e Carl Rogers. É uma abordagem estruturada e centrada na pessoa, usada de um-para-um para resolver de forma permanente e num curto período de tempo os efeitos do stress e as consequências negativas de traumas/experiências emocionais intensas passadas. Constitui também uma poderosa ferramenta de desenvolvimento pessoal e promoção do bem-estar.
Na vida do dia-a-dia, muitas pessoas manifestam sentimentos e comportamentos negativos desencadeados por lembranças, momentâneas ou prolongadas, de incidentes passados. Os traumas passados podem interferir severamente com a vida presente, desencadeando emoções dolorosas, comportamentos e atitudes negativas e/ou dor física. O TIR é uma técnica que permite descobrir a raiz desses traumas e eliminar as suas consequências negativas. Ele permite à pessoa confrontar e analisar o conteúdo cognitivo, emocional, sensorial ou outro de incidentes passados, para reduzir ou eliminar a carga emocional contida neles, e, assim, libertá-la das suas consequências negativas.
O TIR implica a confrontação/re-experienciação de eventos traumáticos passados num ambiente completamente seguro, livre de distracções, julgamentos, ou interpretações. Esta acção de experienciar (perceber e entender) o que ocorreu permite a conclusão do incidente, ou seja, que este se torne definitivamente um incidente passado, deixando, assim, de influenciar negativamente a vida presente. A pessoa liberta-se da emoção dolorosa e dos conteúdos sensoriais e cognitivos/pensamentos negativos contidos naquele incidente traumático, e este deixa de a ferir no presente.
Esta abordagem permite intervir em incidentes que sabemos claramente terem acontecido connosco: um acidente de carro, o fim doloroso de uma relação, um procedimento médico, a perda de um ente querido, a perda de um emprego ou um insucesso académico ou profissional. Mas também permite trabalhar sentimentos indesejados, emoções, sensações, atitudes, ou dores, sem que a pessoa saiba necessariamente aquilo que está na sua origem. O TIR disponibiliza também estratégias para desbloquear situações que estejam a causar sofrimento ou disfuncionalidade, podendo ser utilizado em diferentes áreas da vida como relacionamentos, trabalho, auto-estima, entre outras.
A terapia da fala é a especialidade que se dedica à prevenção, avaliação, diagnóstico, intervenção e estudo científico das perturbações da comunicação humana associadas à compreensão e expressão da linguagem oral e escrita, mas também relacionadas com as funções auditiva, visual, cognitiva, oro-muscular, respiratória, deglutição e voz.
Esta especialidade destina-se a indivíduos de todas as idades, desde a neonatologia à geriatria, e muitas vezes desenvolve-se em interacção com outras áreas: pediatria, psicologia, otorrinolaringologia e ortodontia. Seguem-se alguns sinais que recomendam o recurso à terapia da fala:
• Dificuldade nas aprendizagens escolares
• Dificuldades ou atraso no seu desenvolvimento
• Problemas de articulação ao produzir sons falsos, sílabas ou palavras
• Profissões que recorram muito ao uso da voz
• Rouquidão muito frequente
• Dificuldade ou impossibilidade em dizer alguns sons da fala
• Gaguez
• Dificuldade em fazer-se entender ou em compreender o que os outros dizem
• Dificuldade em mastigar ou engolir os alimentos